sábado, 31 de março de 2012

LIÇÃO 01 – 01 DE ABRIL DE 2012


MEU PLANO DE AULA

LIÇÃO 01 – 01 DE ABRIL DE 2012
CHAVES PARA A LEITURA DO APOCALIPSE

TEXTO ÁUREO
“Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou e as notificou a João seu servo”. Ap 1.1

VERDADE APLICADA
O Apocalipse é um livro aberto, cheio de símbolos, profecias, juízos e condenações, mas relevante, majestoso e apoteótico.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Introduzir de modo proveitoso e prazeroso o estudo do Apocalipse.  
Oferecer informação à identificação correta de personagens e fatos do Apocalipse.
Corrigir possíveis erros de interpretação.

GLOSSÁRIO
Modalidade: maneira de ser; cada aspecto ou particularidade diferente do mesmo fato;
Conveniência: qualidade do que é conveniente; interesse, proveito; e
Incidência: que sobrevém do decurso de um fato principal.

LEITURAS COMPLEMENTARES
  • Segunda feira: Ap 1.4-8
  • Terça feira:  Ap 1.9,11
  • Quarta feira: Ap1.17,18
  • Quinta feira:  Ap 1.19,20
  • Sexta feira:  Is 48.12-14
  • Sábado:  Zc 4.11-14

INTRODUÇÃO.
Bem vindo à Escola Bíblica Dominical. Neste trimestre vamos nos ocupar com o livro do Apocalipse. Para melhor entendê-lo, nessa primeira lição, vamos estudar a categoria, conteúdo e destino das revelações que o apóstolo João recebeu. Mas também abordaremos o fundamento, propósito e tema principal do livro. E, ainda, ater-nos-emos aos métodos utilizados pela Igreja durante sua história. Que o Deus Trino possa ajudá-lo a entender de forma prática as revelações contidas neste livro.

1. CATEGORIA, CONTEÚDO E DESTINO
Para estudar com proveito este livro, além de crer de todo coração que se trata da Palavra de Deus escrita, precisaremos usar as chaves que o abrem à nossa compreensão. Começaremos com o primeiro conjunto a que categoria literária pertence o Apocalipse, o conteúdo do livro e a quem foi destinado. Portanto, ao estudar o Apocalipse, considere que ele é:





COMENTE
1.1. Literatura apocalíptica
1.2. Conteúdo do Apocalipse
1.3. Destinado à Igreja

2. FUNDAMENTO, PROPÓSITO E TEMA
Vencida esta primeira etapa, lancemos mão de mais três chaves importantíssimas As bases literárias e proféticas sobre as quais se desenvolveu o Apocalipse, o propósito a que se destina e o tema principal do livro.

COMENTE
2.1. Bases literárias e proféticas
2.2. Propósito do Livro
2.3. O tema principal

3. MÉTODOS DE INTERPRETAÇÃO
Durante a história marcante da Igreja de Cristo, surgiram diversos métodos distintos de interpretação do livro do Apocalipse. O primeiro foi o método Preterista, seus intérpretes acreditavam que, em breve, Deus se ergueria de seu trono para abalar o governo das nações perversas, destruir todo mal e estabelecer o seu Reino na terra. Depois, o método Histórico que encara o Apocalipse como uma profecia simbólica. E por último, o método Futurista que lê o Apocalipse em grande parte como uma profecia de acontecimentos futuros.

COMENTE
3.1. Método preterista
3.2. Método histórico
3.3. Método futurista

CONCLUSÃO
No estudo das demais lições, essas chaves serão usadas. Os tipos e antítipos apontados, os símbolos aplicados e as figuras desvendadas até onde Deus permitir. Todas as vezes que Jesus aparece no decorrer do livro, Ele é identificado por uma ou mais das características listadas no capítulo. Assim também sucede a Igreja. Por isso, volte ao primeiro capítulo e a primeira lição sempre que for necessário. A compreensão virá na dosagem e no tempo certo.


Fontes:
Bíblia Sagrada – Concordância, Dicionário e Harpa - Editora Betel,
Revista: APOCALIPSE – Editora Betel - 2º Trimestre 2012 – Lição 01.

domingo, 18 de março de 2012

1ª FRATERNAL DA CONEMADES









 Aconteceu neste sábado  dia 17 a primeira fraternal da conemades. Na IEAD de Barcelona sob a liderança do Pr. Marcos Menegone.tendo a presença de vários pastores  de diversas localidades inclusive de São Mateus SP.
    No horário  vespertino os trabalhos tiveram inicio  as 14h com  um período devocional. Após  o primeiro momento a mesa diretora foi formada e iniciou suas atividades.Sendo todos  os assuntos da pauta resolvidos e os anúncios informativos  dados encerrou-se a primeira fraternal da Conemades. Ficando acertado a 1ªAGO de Junho na sede da  Convenção localizada na estrada de Caçaroca sn,Nelson Ramos II Cariacica ES. Que está sob a liderança  do  Pr. Jair Pereira Sobrinho.

quarta-feira, 7 de março de 2012

DIZIMOS E OFERTAS



Texto Áureo: II Co. 9.7
Leitura Bíblica: Ml. 3.10, 11; II Co. 9.6-8
INTRODUÇÃO
Existe fundamento bíblico para o ensinamento dos dízimos e ofertas. Mas a Teologia da Ganância distorceu de tal modo essa doutrina que se faz necessário esclarecê-la a fim de evitar alguns abusos. Na aula de hoje estudaremos a respeito dos dízimos e ofertas, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, e, ao final, avaliaremos a aplicação dessa prática para a igreja, atentando para as orientações bíblicas.
1. DÍZIMOS E OFERTAS NO ANTIGO TESTAMENTO
No Antigo Testamento existem diferentes palavras que se referem a dízimo. Asar – dez ou décima parte – se encontra em Gn. 28.22; Dt. 14.22; 26.12; I Sm. 8.15,17; Ne. 10.37,38. Maaser – também significa décima parte – pode ser encontrada em Gn. 14.20; Lv. 27.30-32; Nm. 18.24, 26; Dt. 12.6,11,17. A análise histórica do termo e da prática remete a um costume antigo, anterior à cultura judaica, muito antes da lei mosaica (Gn. 14.17-20). Nesse texto, nos deparamos com Abrãao apresentando a décima parte dos despojos de guerra a Melquisedeque. Posteriormente, Jacó faz um voto ao Senhor, pedindo que o abençoe, e, em retorno, promete entregar o dízimo de tudo o que viesse a possuir (Gn. 28.20-22). No tempo da Lei, colheitas, frutas e animais do rebanho deveriam ser dizimados (Lv. 27.30-32). Os dízimos eram entregues aos levitas (Nm. 18.21), esses gerenciavam os recursos (Lv. 14.22-27), beneficiando também os estrangeiros, órfãos e viúvas (Lv. 14.28,29). Os dízimos deveriam ser conduzidos a Jerusalém (Dt. 12.5-17). Em algumas ocasiões o povo judeu deixou de atentar para essa prática, como após o cativeiro, deixando de levar os dízimos à casa do tesouro, por isso, o Senhor conclama o povo a retornar a esse aspecto do Pacto, fazendo prova dEle, que responderia com bênçãos de prosperidade agrícola, e repreendendo o devorador (Ml. 3.10,11). As ofertas tinham um caráter mais específico no Antigo Testamento, poderiam ser requisitadas, com vistas a algum serviço (Ex. 36.4-6). Mesmo assim, ninguém era obrigado a trazê-las, pois se tratava de atitudes voluntárias - nadabah em hebraico (Lv. 7.1; Ed. 1.1-6; 7.16). As ofertas de paz - neder em hebraico - eram entregues como agradecimento por algum feito do Senhor (Lv. 7.11-12), bem como a dos votos – neder em hebraico (I Sm. 1.11,24).
2. DÍZIMOS E OFERTAS NO NOVO TESTAMENTO
Os defensores da Teologia da Ganância impõem, através de passagens isoladas do Antigo Testamento, que o dízimo deva ser obrigatório e que as pessoas devam dar muito mais do que isso, mesmo contra as suas possibilidades, para tanto, citam Lc. 21.1-4. No Novo Testamento o dízimo, dekatóo (Hb. 7.6,9), - apodekatóo – Mt. 23.23; Lc. 11.42; Hb. 7.5) em grego, não é um mandamento, mas um princípio a ser observado, já que cada um deve dar de acordo com sua prosperidade (I Co. 6.1,2). O voto pessoal de Jacó, que se encontra em Gn. 28.20-22 não pode ser generalizado, muito menos aplicado diretamente à igreja. No Novo Testamento a lei maior é a da generosidade, pautada pelo amor (Rm. 13.8). Os dízimos e ofertas devem ser entregues não como barganha ou mandamento, mas com amor, sobretudo em gratidão pela providência de Deus. Dar com alegria é um critério fundamental (II Co. 9.6,7), para tanto é preciso exercitar a liberalidade (I Co. 16.2), reconhecendo que não passamos de mordomos e que Deus é o dono de todas as coisas (I Co. 4.1,2). A partir dessa percepção bíblica, não é errado dizimar, tendo em vista que esse é um princípio orientado pelo Senhor, antes da Lei (Gn. 14.20), na Lei (Lv. 27.30), nos livros históricos (Ne. 12.44), poéticos (Pv. 3.9,10) e proféticos (Ml. 3.8-11). Lembremos que Jesus não se opôs à observância dos dízimos dos fariseus, mas sua mera exterioridade, sem levar em conta a justiça, misericórdia, fé e amor (Mt. 23.23; Lc. 11.32) Não precisamos mais fazer prova de Deus hoje, pois Ele já provou Seu amor para conosco (Rm. 5.8), por isso, em gratidão, devemos levar nossos dízimos e ofertas à igreja, certos de que ceifaremos bênçãos para a eternidade (II Co. 9.6; Lc. 6.38)
3. DÍZIMOS E OFERTAS NA IGREJA DE HOJE
A Teologia da Ganância tem deturpado a doutrina bíblica dos dízimos e ofertas. Seus mentores, interessados em fazer fortuna com o dinheiro dos fiéis, estão incentivando a barganha, utilizando indevidamente passagens bíblicas para justificarem a ostentação. Alguns deles não pedem apenas os dízimos, mas que as pessoas entreguem tudo o que têm, se aproveitando da ignorância das pessoas. Diferentemente do que esses propõem, a igreja deve instruir aos irmãos a serem generosos, a trazerem os dízimos e ofertas ao Senhor, não por medo de serem amaldiçoados ou rotulando de ladrões aqueles que não o fazem, mas a o fazerem com alegria e gratidão ao Senhor, reconhecendo Sua providência. Em uma sociedade que colocou o dinheiro acima de todos os valores, governada por Mamom (Mt. 6.24), muitos crentes se deixaram contaminar pela ideia de acumularem o máximo que podem. O maior investimento, no entanto, não é a bolsa de valores, mas o Reino de Deus, ganhando almas para Cristo (Lc. 16.9) e suprindo as necessidades dos domésticos na fé (Gl. 6.10). Os líderes da igreja precisam dar exemplo na administração dos dízimos e ofertas para não acontecer como nos tempos de Neemias (Ne. 12.1-5) e para servir de estímulo à contribuição (Ne. 12.44). Investir em pessoas, não apenas em coisas, deve ser o alvo primordial de toda igreja séria. De nada adianta ter templos vultosos, enquanto a maioria dos fiéis padecem necessidade. A igreja de Jerusalém nos deu exemplo ao demonstrar sensibilidade em relação aos mais pobres (At. 2.42). Os crentes também precisam estar atentar às carências pastorais, lembrando sempre que digno é o obreiro do seu salário (Mt. 10.10; Lc. 10.7; I Co. 9.7-14; I Tm. 5.17,18).

CONCLUSÃO
A doutrina dos dízimos e ofertas precisa ser sabiamente aplicada na igreja, evitando extremos, de um lado daqueles que se opõem totalmente a essa prática, do outro, os que extorquem os fiéis. O ensinamento sobre os dízimos e ofertas deve ser orientado à luz das Escrituras, sem coerção, avaliando os contextos das passagens do Antigo e do Novo Testamento. As aplicações devem considerar o principio bíblico da gratidão, que resulta em generosidade e liberalidade.
Elaborado por: Pb. José Roberto A. Barbosa
BIBLIOGRAFIA
KELLY, R. E. Should the church teach tithing? New York: WCP, 2000.
LIMA, P. C. Dizimista, eu? Rio de Janeiro: CPAD, 2001.